sábado, 29 de setembro de 2012

Novas tecnologias e turismo em saúde juntam empresários no Algarve

A saúde e as novas tecnologias e o turismo de saúde em Portugal serão o mote para duas intervenções durante o pequeno-almoço de trabalho do Fórum Empresarial do Algarve 2012, sábado dia 29, a partir das 7:00. Cláudio Lottenberg, presidente do subcomité da Saúde do LIDE Brasil e director do Hospital Albert Einstein em São Paulo, e João Pena, CEO da RioForte Investments, abordarão respectivamente estes temas para uma plateia de cerca de 300 personalidades que marcarão presença no primeiro grande evento do LIDE Portugal com este nome e formato, que decorre dias 28, 29 e 30 de Setembro, em Vilamoura, avança comunicado de imprensa. "As novas tecnologias aplicadas à saúde têm vindo a trazer novos e desafiantes horizontes à medicina, sendo que esta é uma área em que cada vez mais é preciso investir. Passa por dar novas e mais inovadoras respostas aos doentes e famílias, por facilitar os processos de diagnóstico, etc., melhorando a qualidade de vida dos doentes, agilizando e facilitando o trabalho aos profissionais", adianta Ana Jorge, ex-ministra da Saúde e presidente do subcomité de Saúde do LIDE Portugal, que acrescenta, "queremos por isso abordar esta área como uma promissora área de negócios para Portugal". "Também o turismo em saúde é uma “tendência” na saúde, em que Portugal está numa situação muito privilegiada, não só pela oferta que existe em camas, nos vários sectores da saúde, em hospitais “convencionais”, termas, hotéis com valência de bem-estar, etc. e também pelo nível de diferenciação dos profissionais de saúde". Portugal tem contado com uma posição cimeira no ranking dos sistemas de saúde a nível mundial da Organização Mundial de Saúde, "além das potencialidades que Portugal oferece aos utentes de países mais frios, pelo que esta é uma área à qual deve ser dada também toda atenção, enquanto área de negócios", acrescenta ainda Ana Jorge.

Depressão: um em cada quatro portugueses já teve

Quase todos os inquiridos veem a crise como um motivo para aumentar o número de depressões. Um em cada quatro portugueses admitiu já ter sofrido de depressão, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM). A investigação feita pela SPPSM, citada pela Lusa, nesta quinta-feira, concluiu ainda que os portugueses estão mais informados e atentos a este tipo de problema de saúde. 59 por cento dos inquiridos reconhece a depressão como uma doença que precisa de acompanhamento clínico e de medicação. Entre as pessoas já afetadas por uma depressão, 83 por cento fez tratamento. Relativamente aos antidepressivos, apesar de 91 por cento das pessoas terem dito que conheciam o tipo de medicamento, os fármacos antidepressão são vistos ainda com bastante desconfiança pela população analisada. «Quando inquiridos sobre as características dos antidepressivos, os portugueses concordam que são medicamentos que alteram a pessoa, provocam dependência e dão sono», pode ler-se no estudo citado pela Lusa. O tratamento feito através de psicológico ou psicoterapia foi considero por 35 por cento dos inquiridos como o mais adequado a combater a depressão, contra os 34 por cento obtidos pelos antidepressivos. Os portugueses temem que a menor capacidade psicológica afete sobretudo o trabalho (83%), a eficácia (69%), a função sexual (41%) e o peso(37%). Em tempos de crise, 96 por cento dos portugueses acreditam que a «má temporada» econónmica fez aumentar os casos da doença em Portugal. O estudo «O que pensam os portugueses sobre a depressão?» foi realizado com recurso a 1001 entrevistas telefónicos a pessoas maiores de idade. Na segunda-feira comemora-se o Dia Europeu da Depressão

Portugueses vão ter acesso aos tratamentos que precisam

O ministro da Saúde garantiu hoje que não existe racionamento de medicamentos, mas sim racionalização na sua aquisição e que "os doentes podem ficar tranquilos que terão acesso aos tratamentos que precisam". Paulo Macedo falava na tomada de posse do conselho diretivo do Infarmed, à margem da qual comentou à agência Lusa o parecer do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida sobre "um modelo de deliberação para financiamento do custo dos medicamentos". Sobre este parecer, que o ministro classificou de "bom e muito cauteloso", Paulo Macedo ressalvou que o mesmo "salvaguarda a independência da prescrição". Relativamente à "necessidade de cortes com o custo dos medicamentos", o ministro disse que o parecer "nada traz de novo", porque "isso já é perseguido desde 2011". Contudo, Paulo Macedo reconheceu que "claramente há algum tipo de inovação que não tem uma eficácia diferencial que justifique o preço". "Temos precisamente de racionalizar para assegurar o essencial", disse. por Lusa, publicado por Ana Meireles

sábado, 22 de setembro de 2012

Belém: Festival convida a pedalar em família

No próximo sábado, 22 de Setembro, dia em que se assinala o Dia Europeu Sem Carros, comemorado anualmente, a FPCUB - Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta convida os lisboetas a um passeio ecológico, saudável e em família por Belém sobre duas rodas. No âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, que se encontra a decorrer, a entidade promove o Festival da Bicicleta em Família, cujo início está marcado para as 09.00h nos Jardins de Belém/Praça do Império. De acordo com a organização não é necessário efetuar inscrição: basta aparecer no local onde o evento vai decorrer à hora estipulada. Entre os atrativos estão, além do passeio, uma cicloficina, a experimentação de bicicletas, a "Gincana Pais e Filhos", um workshop de primeiras pedaladas e ainda várias atividades familiares. Recorde-se que o Dia Europeu Sem Carros visa sensibilizar a população e as autoridades para a necessidade de reduzir o tráfego rodoviário dentro das cidades. Ao incentivar alternativas de transporte como a bicicleta, tal como propõe o Festival da Bicicleta em Família, ou os transportes públicos, pretende-se aumentar a qualidade de vida e garantir a sustentabilidade dos recursos naturais.

Belém: Peddy-paper para "Sorrir e dançar em família"

Para festejar o regresso às aulas, a associação Sorrir vai organizar um peddy-paper “Sorrir e dançar em família”, já este domingo, na Praça do Planetário, em Belém. Esta iniciativa está integrada no movimento “Dance pela sua saúde!” que pretende juntar no mesmo espaço várias gerações. O evento, que começa às 17h e é de entrada gratuita, terá nos postos do peddy-papper um conjunto de atividades que incitam ao exercício promovendo o bem-estar físico, emocional e mental. Para as 19h está marcada uma sessão de dança em família, com a Smile Dance e os kilandukilu, que vão criar rotinas de dança. Em comunicado de imprensa, a presidente da associação, Cristina Baptista, explica que para além de incentivar as pessoas a ter uma atitude positiva conjuga, a iniciativa conjunga a vertente física e emocional. “O peddy-paper tem o propósito de demonstrar que a beleza de um sorriso, além da dimensão física, tem a dimensão emocional, que está também na alegria que irradiamos quando sorrimos e constrói-se em cada dia com as nossas atitudes", salienta. O movimento “Dance pela sua saúde!” foi lançado em Março de 2012, numa parceria entre a associação Sorrir e a Smile Dance.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

AMI lança 17.ª campanha de reciclagem de radiografias - Portugal - DN

AMI lança 17.ª campanha de reciclagem de radiografias - Portugal - DN


A Assistência Médica Internacional (AMI) lança na terça-feira mais uma campanha de reciclagem de radiografias, um projeto que permitiu reciclar 1.400 toneladas de exames nos últimos 16 anos, anunciou hoje a organização.
Durante três semanas (até 09 de outubro), os portugueses vão poder entregar nas farmácias e parafarmácias do país as radiografias com mais de cinco anos ou sem valor de diagnóstico, que serão posteriormente recicladas, evitando-se assim o seu envio para o lixo.
"A venda da prata extraída permitirá à AMI gerar financiamento para fazer face ao constante aumento dos pedidos de apoio social", adianta a organização em comunicado.
A Assistência Médica Internacional decidiu este ano exportar este projeto para Espanha, onde também já se encontra a recolher radiografias nos hospitais e centros de saúde.
"Há 16 anos que este projeto permite angariar fundos equivalentes ao financiamento de um centro social da AMI [cerca de 110 mil euros] para apoio aos mais desfavorecidos", sublinha.
No ano passado, adianta a AMI, "foi possível duplicar este valor graças à entrega de radiografias por parte de hospitais e centros de saúde de todo o país."

Medidas tomadas sobre queijo contaminado garantem saúde pública

Lusa 18 Set, 2012, 17:18 A Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) garantiu hoje, a propósito do queijo contaminado (listeria monocytogenes) fabricado em Portugal, que medidas já aplicadas asseguram "a proteção de saúde dos consumidores". "Face às medidas tomadas e à celeridade com que as mesmas foram implementadas, a DGAV está em condições de assegurar que de acordo com a avaliação da rastreabilidade dos lotes contaminados, não existem atualmente produtos no mercado nacional, estando assim asseguradas as medidas necessárias para a proteção da saúde dos consumidores", indica a DGAV em comunicado enviado à agência Lusa. Entre as medidas tomadas estão a "promoção da recolha para destruição dos cinco lotes contaminados vendidos para Espanha que perfaziam um total de 6500 quilogramas", a "suspensão imediata da laboração do estabelecimento produtor" e a "colheita de amostras de alimentos, utensílios e superfícies para identificar a causa do problema". Existe - segundo a DGAV - um "acompanhamento de todas as medidas tomadas" para resolução da situação, nomeadamente a descontaminação de todas as áreas de laboração, sendo que a produção de queijos "só poderá ser reiniciada após análises negativas a utensílios e superfícies". Os produtos só poderão ser colocados novamente no mercado após resultados conformes, assegura a DGAV. Tudo começou quando a autoridade competente Espanhola, a AESAN, notificou a DGAV, através do sistema RASFF (sistema rápido de alerta para perigos nos alimentos) que tinha identificado queijo produzido num estabelecimento português com contagens de Listeria monocytogenes acima do legalmente permitido, o que levou a DGAV a acionar de imediato as medidas tidas por necessárias para a salvaguarda da saúde pública. Entretanto, as amostras colhidas estão a ser processadas no laboratório de microbiologia do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, não estando ainda disponíveis resultados. De acordo com notícias divulgadas na segunda-feira pela agência EFE, o produto (já retirado do mercado) foi fabricado em Portugal e distribuído na sua maior parte a estabelecimentos de especialidades lácteas em várias comunidades autónomas espanholas, bem como em Itália. A bactéria em causa pode provocar listeriose, que se transmite precisamente pela ingestão de alimentos contaminados, sobretudo leite não pasteurizados, vegetais crus mal lavados ou alimentos processados (como charcutaria). Segundo a Direção-Geral da Saúde, a doença tem um período médio de incubação de três semanas. Tal como a maioria das infeções de origem alimentar, tem um curso clínico benigno, caracterizado por síndroma febril agudo, por vezes acompanhado de diarreia. A doença com evolução grave é mais frequente em grávidas, recém-nascidos ou adultos com o sistema imunitária debilitado. "O último surto conhecido de listeria em Portugal ocorreu em 2010 na região de Lisboa e Vale do Tejo, tendo terminado com o encerramento da queijaria responsável pela transmissão da bactéria. Segundo recordou à agência Lusa Cristina Santos, da Direção-Geral da Saúde (DGS), tratou-se de um surto com 24 casos que ainda se prolongou até 2011 e desde aí não houve mais registos de casos em Portugal. Contudo, Cristina Santos lembra que a listeria não é uma doença de declaração obrigatória e que, geralmente, o seu curso é benigno. TAGS:Alimentação, DGAV,

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Portugal não tem unidades de geriatria nos hospitais

Portugal não tem unidades de geriatria nos hospitais 17/09/2012 - 11:33
As políticas de saúde em Portugal não têm em conta o envelhecimento da população. O aviso é feito por um especialista em geriatria que sublinha ainda a falta de preparação dos médicos para avaliarem as doenças dos idosos, avança a Rádio Renascença. Portugal é actualmente dos poucos países da Europa em que não há unidades de geriatria nos hospitais. “Todos os grande hospitais da Europa, aqui em Espanha, têm unidades com quase 30 anos e nós não temos uma única”, lamenta Gorjão Clara, responsável pela criação, há ano e meio, da consulta de geriatria no Hospital Pulido Valente, em Lisboa. Esta consulta é a primeira e única no país, organizada segundo o modelo internacional, que reúne diferentes profissionais: entre enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais, psicólogos, farmacêuticos e fisioterapeutas. Para Gorjão Clara, Portugal não está preparado, nem tem recursos para avançar com este modelo. “Acho que estamos impreparados e que tem havido de facto de parte dos hospitais preocupação com esta realidade, que é a tal deterioração motora e cognitiva dos doentes idosos. Neste momento, preocupa-me a impreparação dos médicos”. O especialista em geriatria alerta para os custos incalculáveis depois de um idoso ter ficado numa cama de hospital. “O que resultou da deterioração num serviço que não tinha apoio de fisioterapia e que não manteve o doente com autonomia motora, e que vai ter que ser recuperada em semanas ou meses de fisioterapia, com despesas enormes para o Estado é uma coisa incalculável”, critica, em declarações à Renascença. Este médico, chefe do serviço de medicina interna e consultor de cardiologia do Hospital Pulido Valente pede, por isso, atenção do poder político e administrações hospitalares para que invistam numa rede de geriatria, numa altura em que a população portuguesa continua a envelhecer.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Só 4% dos centros aderiu ao projeto "Ler mais dá saúde" - Portugal - DN

(por Agência Lusa, publicado por Hélder Robalo 10 Setembro 2012

Apenas 130 dos cerca de 3.000 centros de saúde aderiram à iniciativa "ler mais dá saúde", do Plano Nacional de Leitura, uma fraca adesão a que não deve ser alheia a sobrecarga dos profissionais de saúde.

16 portugueses alvo de rastreio a vírus - Saúde - Correio da Manhã

16 portugueses alvo de rastreio a vírus - Saúde - Correio da Manhã

Saúde: Dez mil pessoas visitaram parque infectado nos EUA

16 portugueses alvo de rastreio a vírus

Dezasseis portugueses que estiveram no Parque Yosemite (Estados Unidos da América) foram examinados nos últimos dias, como medida de despistagem da hantavírus – doença viral que se transmite dos ratos aos humanos e que causa graves infecções pulmonares e renais, tendo infectado seis pessoas nos EUA e provocado duas mortes. 


Portugal tem um médico dentista por cada 1.503 habitantes - País - Notícias - RTP

Portugal tem um médico dentista por cada 1.503 habitantes - País - Notícias - RTP



Portugal tem um médico dentista por cada 1.503 habitantes, alertou hoje a Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), que assinala o Dia Mundial da Saúde Oral com a divulgação de um documento internacional sobre os desafios da saúde oral.

No Dia Mundial da Saúde Oral, que se comemora na quarta-feira, a OMD lança em Portugal o documento "Visão 2020", elaborado por especialistas internacionais em medicina dentária e que estabelece 2020 como prazo para um novo modelo de cuidados de saúde oral.
O relatório chama a atenção para as enormes desigualdades no acesso a cuidados de saúde adequados. Segundo o documento, 60 por cento da população mundial desfruta de acesso a cuidados de saúde oral adequados, variando entre os 21,2 por cento no Burkina Faso e os 94,3 por cento na Eslováquia.
A densidade de médicos dentistas qualificados varia entre um médico dentista por 560 pessoas na Croácia e um médico dentista por 1.278.446 na Etiópia, indica o relatório, adiantando que, em quase todos os países, os adultos mais favorecidos têm um maior acesso, comparativamente com os menos favorecidos.
Segundo a OMD, Portugal regista atualmente um médico dentista por cada 1.503 habitantes.
O documento refere que estas desigualdades têm causas distintas entre países, nomeadamente a desigual distribuição geográfica de profissionais qualificados a nível mundial e dentro dos próprios países, tais como a incapacidade de custear tratamentos orais em alguns segmentos da população.
A doença oral, como a cárie dentária, doenças periodontais e cancro oral, é a quarta doença mais dispendiosa de tratar em todo o mundo, mas é uma das de mais fácil prevenção, indica o documento "Visão 2020".
De acordo com o relatório, que cita a Federação Dentária Internacional (FDI), a cárie dentária afeta a maioria dos adultos e 60 a 90 por cento das crianças em idade escolar, causando anualmente milhões de faltas escolares, enquanto a periodontite é das principais causas da perda de dentes nos adultos e o cancro oral é o oitavo mais comum e mais dispendioso.
O relatório "Visão 2020" define cinco áreas prioritárias para um novo modelo que se quer "mais justo e eficaz", designadamente "dar resposta à crescente necessidade e procura de cuidados de saúde oral", "alargar o papel dos profissionais de saúde oral", "construir um modelo educacional", "atenuar os impactos da dinâmica socioeconómica" e "promover investigação e tecnologia essenciais e translacionais".
TAGS:Dentária,

Saúde: Coimbra avança com colheita de fígado em dadores vivos para transplante - visão.pt

Saúde Coimbra avança com colheita de fígado em dadores vivos para transplante - Visao.pt Coimbra, 14 set (Lusa) - O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) vai retomar no próximo ano a colheita de fígado em dadores vivos para transplante, assumindo uma especialidade que atualmente não é praticada em Portugal, revelou o presidente daquela unidade. "Queremos reiniciar tão breve quanto possível os transplantes de dador vivo. Queremos também aumentar a complexidade do transplante", afirmou José Martins Nunes, que aludiu ao assunto a propósito da passagem dos primeiros seis meses da retoma no CHUC do programa nacional de transplantes hepáticos pediátricos. O presidente do Conselho de Administração daquele centro hospitalar, considerado o maior da Península Ibérica, estima que dentro de seis meses possa ser realizada a colheita de fígado em dadores vivos. Ler mais: http://visao.sapo.pt/saude-coimbra-avanca-com-colheita-de-figado-em-dadores-vivos-para-transplante=f686141#ixzz26S9VHA00